segunda-feira, 30 de abril de 2007

O CHAPÉU TEM CONFRARIA!





A Confraria do Chapelão nasceu a partir da vontade e ideia de um grupo de amigos que comungam de alguns gostos comuns, entre eles o do uso do chapéu.
Laços familiares e de amizade levaram a que num dia de Santo António passado em Nespereira-Cinfães do Douro, distrito de Viseu, a ideia de fundar e formar uma confraria fosse passada a papel em forma de ‘tratado’, decorria o ano de 1997. Ainda desse ano data a primeira reunião, em Coimbra, que decide avançar para a formalização da associação. O ano de 2001 marca essa intenção como facto – em Julho é feito o registo como pessoa colectiva, e em Dezembro é feita a escritura, no Porto, com publicação dos Estatutos em Diário da República de 7 de Agosto de 2002 (nº181-III Série).

O último ano foi o ano de arranque da estrutura organizada da Confraria, tendo decorrido a primeira assembleia com cariz eleitoral permitindo montar uma estratégia de divulgação e implantação da associação. Para por em prática essa estratégia, em primeira instância, o principal meio utilizado passa pelas novas tecnologias de informação, como um site na Internet (em construção) e o uso do correio electrónico como contacto privilegiado (por escrito para Apartado 3077, 4711-906 BRAGA).

Alguns eventos têm sido aproveitados para a divulgação, como as participações nos Congressos de Artes e Tradições Portuguesas, em Viseu, organizado (entre outros) pela Confraria de Saberes e Sabores da Beira/Grão Vasco, pela Câmara Municipal de Viseu, pela Universidade Católica Portuguesa, pela Associação Nacional das Regiões de Turismo e pelo Instituto Português da Juventude, e – por exemplo – pela presença na Inauguração do distinto Museu da Indústria de Chapelaria em S. João da Madeira, a convite do Município.

Porque é atraente promover e divulgar o uso do chapéu associado a várias vertentes, é sedutor recolher usos e costumes tradicionais ligados ao uso do chapéu e tentar divulgá-los editando um ou outro trabalho, sob diversas formas possíveis, procurando contribuir para a defesa e preservação do património cultural nacional.

Neste tempo de afincada globalização, importa realmente marcar os traços culturais que definem a diferença das nações, tornando-as mais ricas ao procurar preservar o seu património colectivo. Nesta perspectiva o uso do chapéu deve ser encarado como muito mais que uma moda associada ao traje. Ao fazer parte integrante da forma de vestir, com distinção, esse acto pode mesmo ser assumido como uma forma de arte – e a arte aliada à tradição é um baluarte da nossa identidade e património cultural.

A Confraria do Chapelão não é um grupo elitista sendo que qualquer pessoa, que se identifique com o princípio básico de gostar e respeitar o uso do chapéu, pode associar-se!

Directório da CC